24 Oct
Entrevista com Maria Costa (jogadora de futsal do Braga)

O que te motivou a jogar futsal?

  O que me motivou a jogar futsal foi sempre o gosto pela bola, desde pequena, sempre gostei de fazer desporto e principalmente andar com uma bola no pé, a oportunidade de jogar futsal surgiu quando tinha 13 anos, e apaixonei me logo pelo desporto. 

Como foi a transição da formação para o profissional?

A minha transição após a formação  foi bastante “natural”, uma vez que desde cedo tive contacto com o escalão sénior. Iniciei a minha formação aos 13, comecei a jogar com os rapazes, e aos 14/15 já pertencia também à equipa sénior. Começar desde cedo, proporcionou uma adaptação constante ao nível de exigência. Assim, quando chegou o momento de realmente “dar o salto” fora da formação, já me sentia preparada e familiarizada com o ritmo e a intensidade do jogo.

Quais são seus objetivos no futsal?

Como qualquer atleta  os meus objetivos no futsal passam, em primeiro lugar, por continuar a evoluir tanto a nível técnico como tático, pretendo alcançar o mais alto nível de competição, tanto a nível nacional como internacional, representar com orgulho o meu clube e, eventualmente, a seleção, para mais tarde, deixar a minha marca na modalidade.

O que mais gostas no futsal em comparação com o futebol?

O que mais gosto no futsal, em comparação com o futebol, é a intensidade e a rapidez do jogo, um campo mais pequeno logo estamos sempre envolvidas na ação, exige mais técnica, o que torna o jogo mais dinâmico e além disso obriga nos a pensar e a reagir muito rápido, o que o torna muito mais emocionante.

Como vês o futuro do futsal feminino?

Na minha opinião, a modalidade tem vindo a crescer cada vez mais, mas apesar de ter havida e haver muitos esforços por parte de jogadoras, treinadores e não só, o futsal feminino continua a ser desvalorizado a nível internacional, com uma disparidade enorme. No entanto, a criação de um Mundial feminino e a expansão dos campeonatos nacionais foram passos importantes para a profissionalização da modalidade fazendo com que esta tenha uma maior visibilidade e apoio, como temos visto no futebol feminino, o futsal feminino poderá alcançar mais igualdade e reconhecimento. Acredito que com a dedicação das atletas e um envolvimento mais ativo das federações, o futuro do futsal feminino será cada vez mais promissor.

Maria Costa em treino pelo Braga (foto: SC Braga)
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